Cansaço. Imenso suspiro.
Vveee…vuuu, veee…vuuu.
Porque todos nós, mais tarde ou mais cedo,
desejamos nunca ter acordado.
Não, antes ter adormecido do sono mais puro.
Há sim essa fadiga,
aquela de nem sequer ter vivido e,
com certa beleza,
morrer de fraqueza,
espalhados por um quarto inseguro.
Ah! Para aquele que lavrou o mar,
Segurando o monóculo hirto
Criado por “impulso”, há quem diga,
qualquer isto passa senão da vontade
de sentir, de tocar, de criar o futuro.
Mas é tédio. É chatice,
existe que nem a velhice
que passa ao som das estações,
verde, neve,
sim, o que ainda procuro.
Eis que há neste caminho,
um tom de estrangeiro, adeus!
“Eu vou buscar o ópio que consola”
E a mim não me controla
Para nós… ainda maduro.
E, de repente, natural se torna, talvez, o chiar das roldanas,
abraçando o fumo,
afoitando o aprumo
que nada de existência tem
que o eu-ele sensacional tanto censuro.
É uma pena,
quando o completo não se acerca e
chega, em vez, o final da companhia.
Graciosamente falando, desafia
Mais uma vez, de novo, prematuro.
Igualmente com o som da onda arrasa o marasmo
destrói, consome
corrói da fome
e, sem nunca avisar, subitamente some.
Foi um sonho sem nome.
A vida sem dome,
sem ninguém que retome.
Ah! Aquele murmuro…
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